de: Júlio Siqueira
Abrindo a porta nessa manhã,Uma habitável incerteza num delírio desavisado. Tomou-me nos braços e gritou paredes de palavras que machucaram na pele o meu presente.
Seu peso era feito de toneladas de disfarças íntimos soterrando como um golpe certeiro no rosto; as porventura, razões contínuas.
Meus sentidos, todos inquietos, dialogaram numa conferencia eletrizante à margem da minha lucidez que se distraia com as crianças alvejadas pela cólera cochichando na contramão do cotidiano onde carros e trens se chocavam na minha intimidade.
Observei o manhã, sem lupas, mas oque espero do dia é apenas uma carta sublime vindas das profundezas do vento roçando aquilo que eu quisera que fosse verdade...
Essa, a verdade, uma caixinha de música, no lugar invisível do destino.
POEMAS PARA O LIVRO “ONÍRICO PERCURSO POR DENTRO DO MOVIMENTO”
0 comentários: